Quociente Eleitoral derruba candidatos bem votados em Juazeiro
Grazzielli Brito – Ação Popular
Uma expressão pouco conhecida pela população derrubou candidatos a vereador em Juazeiro e fez com que campeões de voto não figurassem entre os eleitos do pleito deste domingo (07).
O chamado quociente eleitoral tornou-se o inimigo de eleitores e candidatos e, em Juazeiro, fez com que os 2.012 votos de Charles Leal (PDT), por exemplo, valesses menos do que os 913 votos de Caffe (PTC), último a garantir uma vaga na Câmara Municipal.
Além de Chales Leal, têm-se outros exemplos como Assis da Apolo (PT do B) com 1.916 votos, e o atual presidente da Câmara Prof. Nilson, que teve 1.836 votos e ainda assim não se reelegeu.
Entenda
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), “determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o número de votos válidos apurados pelo de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral, desprezada a fração se igual ou inferior a meio, equivalente a um, se superior” (Código Eleitoral, art. 106).