Rede de fraudadores e políticos é investigada
Edigard é um dos principais mentores da fraude que chegou a alcançar R$ 100 milhões. Ele mantinha reuniões com gerentes de bancos para negociar empréstimos ilegais e criar empresas fantasmas em nomes de laranjas. O grupo era chefiado por Edigard — que ocupou cargos no Executivo local —, o primo dele Sérgio Eneas Silva e o empresário Rogério Gomes Amador. Sérgio era gerente de uma agência do Banco do Brasil em Taguatinga e, de acordo com a investigação, é suspeito de facilitar os empréstimos (leia Entenda o caso).
A última ocupação de Edigard no GDF foi como subsecretário de Qualificação e Capacitação Profissional da Secretaria de Trabalho. A nomeação dele ocorreu em 11 de abril do ano passado. Nas redes sociais, ele tem fotos ao lado do ex-governador Agnelo Queiroz (PT), da presidente Dilma Rousseff e da própria Rufino. O histórico do servidor de carreira também demonstra um passado que envolve passagens policiais. Ele foi preso, preventivamente, acusado de formação de quadrilha, corrupção ativa e grilagem, em agosto de 2012.