Dois partidos de Oposição ao governo federal – Rede Sustentabilidade PSOL – decidiram neste final de semana não apoiar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Ambos têm sérias restrições ao governo, especialmente no campo da economia, mas entendem que o impeachment não é cabível porque a presidente da República não cometeu crime de responsabilidade.
Os dois partidos, juntos, têm apenas 10 deputados federais mas estarão representados (cada qual com um membro) na comissão especial que dará parecer sobre o impeachment. O representante do PSOL será o deputado Ivan Valente (SP) e o da Rede o deputado Miro Teixeira (RJ).
“Destituir Dilma, a cujo governo antipopular nos opomos, para colocar em seu lugar Michel Temer, significaria aprofundar uma ponte para o futuro, que é mera continuidade do presente, pavimentada pelos materiais do privatismo puro”, diz nota divulgada pelo PSOL.
Enquanto isso, quatro partidos de oposição já se posicionaram a favor do impeachment: DEM (através do líder Mendonça Filho), PSDB (através do líder Bruno Araújo), Solidariedade (através do presidente Paulo Pereira da Silva) e PPS (através do presidente Roberto Freire).