Ao Splash, a repórter, que fez participações nos principais telejornais da emissora, confessou que já suspeitava do corte: “Já suspeitava porque, na véspera, fui chamada para trabalhar em um horário fora do padrão normal de entrada das equipes, e porque as demissões estão bem frequentes na empresa”.
“Eu vivi o meu último dia de trabalho sem saber que seria o último. No momento em que fui comunicada da demissão, pouco depois das 7h, não havia muitos colegas na Redação. Mas voltei no dia seguinte, depois do exame demissional, para me despedir dos amigos que fiz durante a minha jornada na RPC. Foi um momento bem emocionante, de muitos abraços, muitas memórias e, como não podia deixar de ser, de muitas lágrimas”, garantiu Zimmerman.
A jornalista lembrou das matérias especiais que fez para a Globo: “Fiz várias matérias pro Fantástico. Fiz mais ainda pro Jornal Nacional. Incontáveis no Jornal Hoje e perdi a conta de quantas vezes entrei ao vivo com notícia quente no Bom Dia Brasil. E teve ainda um Globo Repórter de uma das belezas do meu estado, o Rio Iguaçu”.
Por fim, ela fez questão de detonar o diretor de jornalismo da afiliada: “O gestor que me demitiu não deixou muito claras as razões — o que é meio praxe da empresa. O que me machucou como profissional foi que a minha saída foi num ano em que fiz um excelente trabalho, inclusive de repercussão nacional. O meu sentimento é o de que dei o melhor de mim e não foi suficiente”.