Republicanos nunca cogitou deixar base de ACM Neto, dizem aliados

“Nada de deixar a base, nunca foi cogitado”, diz membro do partido presidido na Bahia por Márcio Marinho

Matheus Morais
Foto: divulgação
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Apesar do rompimento político do presidente nacional do DEM, ACM Neto, com seu ex-chefe de gabinete e novo ministro da Cidadania, João Roma, o Republicanos – partido de Roma – nunca cogitou a possibilidade de deixar o grupo político liderado pelo ex-prefeito de Salvador.

“Claro que o Republicanos nunca quis o rompimento, como Neto nunca quis, eu acho. O Republicanos eu sei que nunca quis, está e permanecerá na base de Neto, com o projeto dele. Nada de deixar a base, nunca foi cogitado”, afirmou um membro do partido ao bahia.ba nesta terça-feira (16).

Em entrevista ao bahia.ba na segunda-feira (15), o presidente estadual da sigla, o deputado federal Márcio Marinho, disse que a crise de Roma com o presidente do DEM não afetou o relacionamento do Republicanos com o ex-prefeito de Salvador. “Risco de rompimento é zero. [A ida de Roma] também não interfere na relação com o prefeito Bruno Reis. É um momento novo para todos nós”, ressaltou.

Outro membro do Republicanos, que preferiu não se identificar, também já havia afirmado ao bahia.ba que “duvidava” que Neto rompesse com o partido. “Neto não vai querer perder os votos do partido, não vai querer perder os votos da igreja. A sigla tem uma bancada forte na Câmara de Vereadores, tem o vereador mais votado de Salvador, Luiz Carlos, que agora é secretário. Se ele romper conosco, dará um tiro no pé”, analisou.

Na Prefeitura de Salvador, o Republicanos continuará com o comando da Secretaria da Infraestrutura e Obras, liderada pelo vereador licenciado Luiz Carlos, o mais votado das eleições municipais de novembro de 2020. O partido também permanece apoiando o prefeito Bruno Reis (DEM) na Câmara de Vereadores da capital. Na Casa, a sigla é liderada por Alberto Braga, ligado ao ex-prefeito ACM Neto.

Reis exonerou no sábado (13) o ex-secretário das Prefeituras-Bairro Luiz Galvão, ligado a João Roma, mas não deverá desligar correligionários filiados ou indicados do Republicanos que ocupam cargos na gestão municipal.

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