Ricardo Penalva confirma pré-candidatura a deputado estadual pelo PTC
Da Redação
O advogado Ricardo Penalva, liderança política que vem despontando no PTC, confirmou sua pré-candidatura a deputado estadual e defendeu temas importantes como maior autonomia do Tribunal de Contas na aprovação ou rejeição das prestações de contas municipais e a importância do poder de investigação de alguns órgãos como Ministério público e Câmara de Vereadores.
Para Penalva, o Tribunal de contas “virou um órgão que não serve pra nada”, porque ele julga pela rejeição, quando encontra irregularidades, mas a Câmara aprova como aconteceu recentemente em Juazeiro. “O TCM é um órgão competente. Eu acredito que deveria ser o órgão final para julgar as contas”.
Em relação à Câmara de Vereadores, o advogado lamenta que um importante papel de vereador, que é o de fiscalizar as ações e obras do executivo, não tem sido realizado verdadeiramente. “Os vereadores da cidade não estão exercendo essa função de investigação, porque a maioria deles está na câmara pra dar apoio a tudo que o executivo realiza. Infelizmente, o que temos é um prefeito omisso e um legislativo inerte, em consequência disso o povo está abandonado”.
Esse poder de investigação também é do Ministério Público. Recentemente, a PEC 37 tentou tirar do MP esse poder, mas foi derrubada na Câmara de Deputados pela pressão que veio das ruas em forma de inúmeras manifestações pelo país. “Isso é importante, em Juazeiro, por exemplo, existem muitos boatos de irregularidades, mas a Câmara é omissa, então as pessoas recorrem ao MP”.
A respeito da administração municipal declarou: “Juazeiro se encontra em situação muito delicada, onde a gestão pública municipal não esta tendo competência para zelar pela cidade. O prefeito não teve a competência pra ‘arrumar a casa’ como ele gosta de falar. Já são quatro anos e meio de governo e até agora ele não resolveu nenhum problema de Juazeiro. São ruas com esgoto sendo estourados, jorrando nas ruas esburacadas. Todas as obras iniciadas pelo governo municipal estão inacabadas. O gestor não aplica o investimento corretamente, o dinheiro fica a deriva, sem ser empregado onde realmente deveria ser. A população está abandonada, por isso acontecem esses movimentos estudantis e de bairro, onde existe um clamor populacional pela melhoria dos serviços”.
“Existe um boato na cidade, não sei se é verdade ou mentira, que o lugar onde estava sendo guardado o material de construção do Anel Viário é do ex-cunhado do prefeito Plácido Alexandre, que foi alugado por 300 mil reais. Se é verdade ou mentira não sei, mas isso também deveria ser investigado pela Câmara e pelo Ministério Público”, declarou.