Rodolfo volta ao Fluminense contra o Athletico em disputa por posição marcada por desconfiança

Rodolfo defendeu dois pênaltis na Copa do Brasil

Rodolfo defendeu dois pênaltis na Copa do Brasil Foto: Lucas Mercon/Fluminense
Rafael Oliveira

Nos times de Fernando Diniz, os goleiros não ocupam um lugar qualquer. Não que defender seja pouco para os arqueiros. Mas, sob o comando do treinador, eles vão além. A saída de bola começa por seus pés. Uma responsabilidade redobrada que exige regularidade — justamente o que anda em falta na meta tricolor. Hoje, às 16h, contra o Athletico, na Arena da Baixada, pelo Brasileiro, Rodolfo volta a ocupar o posto e tem a chance de reconquistar Diniz, num rodízio marcado pela desconfiança do torcedor.

Agenor não foi barrado — como aconteceu com Rodolfo, que perdera espaço após o empate com o Cruzeiro, pela Copa do Brasil, há 18 dias. Ele cumpre suspensão pela expulsão diante do Bahia, há uma semana — assim como Diniz, que verá seu auxiliar Márcio Araújo à beira do gramado. Mas, após quatro jogos, o goleiro já sente o desgaste.

Criticado no início da temporada pelo excesso de peso, Agenor se dedicou para reduzir o percentual de gordura. Mas agora sofre contestações pelas falhas que tem cometido. A mais grave delas, uma saída de bola errada que resultou no gol de Gilberto, o segundo na derrota por 3 a 2 para o Bahia. Justamente num quesito tão caro a Diniz.

Embora o técnico sempre reforce que seus arqueiros têm liberdade para dar chutões, os números mostram como sua filosofia exerce influência sobre eles. De acordo com o site “Whoscored”, Rodolfo tem a quarta melhor média de passes curtos certos (15,5) entre os goleiros da Série A. Mesmo tendo atuado menos pela competição, Agenor vem pouco abaixo: é o oitavo, com 12,2.

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