Rui diz não ver tendência para 2ª onda de coronavírus e diz que números estão sob controle

Em apelo a prefeitos do interior, governador, por outro lado, sugeriu que testagem da população seja ampliada

Alexandre Santos / Eduardo Dias
Rui Costa (PT), governador da Bahia (Foto: Eduardo Dias/bahia.ba)
Rui Costa (PT), governador da Bahia (Foto: Eduardo Dias/bahia.ba)

 

O governador Rui Costa (PT) afirmou na manhã desta segunda-feira (19) que os indicadores epidemiológicos na Bahia, por ora, não apontam para a possibilidade de uma segunda onda de contaminações por Covid-19 no estado. Em entrevista durante uma agenda no bairro de Campinas de Brotas, o governador disse que, embora a taxa de ocupação dos leitos de enfermaria infantil na capital tenha chegado à fase de pré-colapso, a demanda por leitos de UTI para pacientes da pandemia em solo baiano está sob controle.

“Os números de [pacientes] internados continuam estáveis, com tendência de redução, tanto é que nós desativamos a Fonte Nova. Os leitos infantis, esses qualquer variação eles impactam muito percentualmente. Como até aqui [o coronavírus] não foi uma doença que chegou às crianças, o número de leitos reservados a crianças foi muito pequeno. Então, quando você tem dez leitos, se aparecem duas crianças a mais, cresceu 20%. Se você tinha cinco, apareceram duas, vai para 70%. Se apareceram três crianças, 80%. Então os números desde o início da pandemia dedicados a crianças sempre foram números, comparados com adulto, muito pequenos. Chegaram  ser menos de 10% os leitos dedicados a crianças. Por enquanto, nada que indique uma segunda onda”, afirmou Rui Costa.

Na entrevista, o governador também fez um apelo para os prefeitos de cidades do interior continuarem testando a população.

“Nós temos testes PCR disponíveis. Estamos fazendo testes hoje, infelizmente, abaixo da capacidade do Lacen, porque nós diminuímos muito a testagem dos municípios”, pediu o chefe do Executivo estadual.

Coordenador do Consórcio Nordeste 

Em uma publicação no Twitter no domingo (18), Miguel Nicolelis, coordenador do científico do Consórcio Nordeste, afirmou que o Brasil precisa se preparar para uma segunda onda da pandemia.

Segundo o médico e neurocientista, dentre as medidas a serem adotadas em nível nacional, ele sugere o aumento de testagem, o treinamento e equipes de brigadas emergenciais, além do estoque de medicamentos e de equipamentos de proteção.

 

 

 

 

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