Saúde investiu apenas 26,2% do orçado para 2013

O programa Mais Médicos, aposta do governo federal para melhorar os atendimentos no interior e nas periferias, ainda não possui uma semana de implementação, mas já apresenta diversos problemas. Entre os fatos que marcaram o começo dos trabalhos médicos em todo o país estão reclamações em relação à infraestrutura disponível para o exercício pleno da profissão.

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Apesar das deficiências, o Ministério da Saúde investiu apenas 26,5% do total de R$ 10 bilhões disponíveis para a compra de equipamentos e realização de obras até agosto de 2013. De acordo com o site Contas Abertas, o percentual equivale a R$ 2,6 bilhões, que inclui o valor de R$ 1,9 bilhão pago em restos a pagar, ou seja, compromissos de anos anteriores, mas só pagos no atual exercício.

A ação de “construção e ampliação de Unidades Básicas de Saúde (UBS)”, por exemplo, possui orçamento de investimentos no montante de R$ 1,3 bilhão. Apesar disso, apenas R$ 644,3 milhões foram aplicados até o momento. Outra ação que ainda está em marcha lenta é a de “estruturação da rede de serviços de atenção básica de saúde”. Do total de R$ 1,2 bilhão, apenas R$ 213,3 milhões, o equivalente a 18% dos recursos foram investidos.

“Atualmente, existem 276 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em funcionamento em todo o território nacional, além de 302 em obras e 535 em ação preparatória. Também estão em funcionamento 39,3 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS) e, em todo o país, o Ministério da Saúde já habilitou 2.969 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192)”, explica o órgão. (FolhaPE)

 

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