Pequeno grupo de pessoas fez uma manifestação nesta quinta-feira na praia de Boa Viagem, no Recife, em defesa do retorno dos militares ao poder.
Elas são simpatizantes do deputado Jair Bolsonaro, que deverá disputar a Presidência da República pelo PSC ou pelo PEN (Partido Ecológico Nacional). Se for por este último, todavia, exige que ele troque o nome para “Patriotas”.
Enquanto isto, em Itu (SP), o presidente Michel Temer declarava que o Brasil tem uma forte tendência “para o autoritarismo”. Foi durante um ato comemorativo da Proclamação da República do qual também participou o governador Geraldo Alckmin.
Segundo o presidente, “se não reconhecemos certos princípios constitucionais, nossa tendência é sempre avançar para o autoritarismo, para uma certa centralização”, lembrando a ruptura que houve no país em 1930 e em 1964.
Em 1930, houve um golpe de estado liderado por Getúlio Vargas que culminou com a queda do então presidente Washington Luís. E em 1964 houve um segundo golpe, liderado pelos militares, que culminou com a deposição do presidente João Goulart e a posse do marechal Castelo Branco.
A ditadura militar só foi encerrada em 1985 com a posse do civil José Sarney na Presidência da República.