SDS diz que roubos em Pernambuco têm menor incidência desde dezembro de 2015

Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem

Bastou um aliado do PSOL afirmar que o pacto pela vida havia morrido, que os números da violência não param de cair. Na semana passada, o candidato a reeleição já havia prometido que o número das mortes violentas também teria redução. Os números devem ser divulgados nesta quarta-feira, tirando uma bandeira das mãos da oposição. Em Pernambuco, a contagem de mortos desde sempre foi um ativo eleitoreiro.

Nesta terça-feira, a SDS divulgou números sobre os casos de roubos, que continuam a cair em todo o Estado, completando uma sequência de 11 meses com números inferiores em relação ao ano anterior.

Segundo o governo do Estado, no mês de julho, a segurança pública registrou um total de 7.742 casos de Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs) em Pernambuco, representando uma redução de 28,36% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram notificadas 10.807 ocorrências do tipo.

Por esta conta, 3.065 assaltos deixaram de acontecer.

“Além de ser o período com o menor registro de CVP em 2018, o mês passado só perdeu, em números absolutos, para dezembro de 2015, quando se registraram 7.469 ocorrências. Com essa redução, os dados acumulados de CVP entre os meses de janeiro a julho de 2018 também apresentam redução quando comparados ao mesmo período de 2017. No total, são 57.864 ocorrências registradas neste ano, contra 74.642 casos entre janeiro e julho do ano passado, o que representa retração de 22,48% no número de registros”, divulgou o governo.

“Ao todo, computaram-se 16.778 casos a menos de roubos em 2018, queda que foi verificada em todas as regiões do Estado, principalmente no Recife e Região Metropolitana – ambos com 24% de queda no número de CVPs entre janeiro e julho. No Recife, computaram-se 19.627 ocorrências nos primeiros sete meses deste ano, contra 25.781 no ano passado (-24%). Em julho de 2018, a queda na capital foi de 31% (2.624 ocorrências no mês passado, contra 3.806 no ano anterior)”.

“A capital vem tendo redução acentuada em diversas áreas. A Área Integrada de Segurança 2 (composta de 21 bairros, entre eles Graças, Aflitos, Espinheiro, Rosarinho, Derby, Campo Grande, Torre e Madalena) apresentou o menor número de assaltos em 43 meses. As 422 ocorrências do mês nessas localidades só ficaram acima das verificadas em dezembro de 2014. A AIS 4 (24 bairros, entre eles Ilha do Retiro, Afogados, Canxangá, CDU, Várzea, Bongi, Enganho do Meio) registrou o menor quantitativo de CVPs em uma série de 41 meses, perdendo apenas para fevereiro de 2015. Isso é resultado de planejamento focado na prevenção, aumento de policiamento e inteligência. Como exemplo, citamos a operação Agamenon Magalhães, que traz uma redução de 50,5% nos assaltos no entorno da maior artéria da capital na comparação dos primeiros sete meses de 2018 com 2017. Não comemoramos, porque buscamos avançar mais na prevenção da violência”, afirmou o secretário Antônio de Pádua.

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