Se as Oposições continuarem apostando no quanto pior, melhor, estarão cometendo crime de lesa-pátria

O ex-governador Joaquim Francisco disse ontem que nunca viu um ano igual a 2015 do ponto de vista da conjugação de crises – política, econômica, moral, etc. De fato, o Brasil passou por dias difíceis quando Sarney era presidente da República e a inflação se aproximou dos 90% ao mês, também viveu dias de incerteza quando se descobriu que o presidente Collor tinha um sócio oculto dentro do governo (PC Farias), porém nos dois casos a crise política não chegou nem perto da atual. Fechamos o ano com uma crise econômica gravíssima, uma crise política igualmente séria porque a presidente Dilma além de não ter uma base confiável no Congresso ainda está sob ameaça de um processo de impeachment, sem falar no que ainda estar por vir na Operação Lava Jato. Por isso se espera das Oposições que façam também a sua parte para tirar o país da crise. Só apostar no quanto pior, melhor, como fez em 2015, é crime de lesa-pátria.