Seca de Rio no Amazonas revela ruínas da coroa portuguesa; veja fotos

 

Rio Solimões atingiu menor cota da história nos últimos 40 anos

Ruínas da coroa portuguesa emergiram com seca do Rio Solimões
Ruínas da coroa portuguesa emergiram com seca do Rio Solimões – 
A seca que atinge a região do Alto Solimões, e o Rio Solimões, neste ano revelou uma das preciosidades da arqueologia brasileira, as ruínas do Forte São Francisco Xavier de Tabatinga. O forte teve um papel fundamental no domínio de Portugal na região.

Ruínas do Forte São Francisco Xavier
Ruínas do Forte São Francisco Xavier | Foto: Roney Elias | Rede Amazônica

O forte fica localizado na margem esquerda do rio, abaixo do terminal hidroviário da cidade. O historiador Luiz Ataíde dedicou 20 anos de sua vida a estudos do local, na busca por vestígios da época. Entre os achados, estão peças de louça e munições usadas pelos militares quando o forte ainda funcionava.

Seca do Rio Solimões

O Rio Solimões atingiu nesta sexta-feira, 30, a menor cota registrada na história, com -0,94 metros, em Tabatinga, na calha do Alto Solimões, sendo a maior seca dos últimos 40 anos. A região fica no interior do Amazonas. Com a seca, foi possível ver as ruínas do forte que datam do século XVIII.

Seca atinge Rio Solimões
Seca atinge Rio Solimões | Foto: Reprodução | Rede Amazônica

A régua de medição é monitorada diariamente pelo Serviço Geológico Brasileiro (SGB) desde o fim da década de 1970. Hoje, o número está negativo por estar abaixo da régua de medição.

Domínio de Portugal

Forte de São Francisco Xavier
Forte de São Francisco Xavier | Foto: Reprodução | Arquivo

Os portugueses chegaram na Amazônia em 1540, e impediram a invasão de ingleses, franceses e holandeses, que cobiçavam a floresta. Portugal encomendou a primeira expedição à região em 1637, com cerca de 2 mil pessoas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *