Secretário de Jerônimo vai na contramão do governo Lula e celebra vitória de Maduro

A reeleição de Nicolás Maduro foi anunciada na noite deste domingo (28) pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE)

Do Correio

Secretário do governo Jerônimo, Davidson Magalhães

Secretário do governo Jerônimo, Davidson Magalhães Crédito: Rafael Martins/GOVBA

O secretário estadual de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Davidson Magalhães (PCdoB), celebrou, nesta segunda-feira 29), a vitória do ditador Nicolás Maduro na eleição presidencial da Venezuela. A posição do auxiliar do governador Jerônimo Rodrigues (PT) vai na contramão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que não reconheceu ainda que o venezuelano venceu a disputa.

Em uma publicação no Instagram, Davidon Magalhães escreveu: “vitória do povo venezuelano derrota do imperialismo americano. Maduro 51% dos votos!!!”.

Procurada pela reportagem para se posicionar sobre a eleição da Venezuela e publicação do secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, a assessoria de comunicação do governo da Bahia não se posicionou até a publicação desta matéria.

Publicação de Davidson Magalhães

Publicação de Davidson Magalhães Crédito: Reprodução/Instagram

Governo brasileiro

A reeleição de Nicolás Maduro foi anunciada na noite deste domingo (28) pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que é controlado pelo governo chavista.

O Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores) publicou uma nota sobre a eleição na qual não parabeniza o ditador e pede a publicação pelo órgão de “dados desagregados por mesa de votação”. O assessor internacional da Presidência da República, Celso Amorim, disse, em entrevista ao jornal O Globo, que o Brasil está longe de ter em mãos elementos que permitam ao governo reconhecer a reeleição de Maduro.

“Sou amigo de César, mas sou mais amigo da verdade. Estou procurando a verdade”, declarou.

A coalizão oposicionista da Venezuela anunciou que não reconhece a decisão do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela de declarar Maduro como vencedor das eleições presidenciais. “Nossa luta continua, e não descansaremos até que a vontade popular seja respeitada”, disse o candidato Edmundo González, em um breve discurso.

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