Secretário de Saúde de Uauá, Jorge Lobo, comemora entrega da ampliação do complexo do Hospital Regional de Juazeiro, mas ele diz que “o maior problema dentro de Uauá é regulação”
Redação
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O secretário municipal de saúde da cidade de Uauá, Jorge Lobo, parte da comitiva do governador do Estado da Bahia, Jerônimo Rodrigues, nesta segunda-feira (18), durante entrega da ampliação do complexo do Hospital Regional de Juazeiro (HRJ), que abrigará uma maternidade referência para gestação de alto risco, além de leitos de internação adulto e pediátrico e emergências geral e obstétrica. Entre obras e equipamentos, foram investidos R$ 70,7 milhões.
“Acredito que com a abertura dos novos leitos com novas especialidades em tratamento, vai melhorar para todos os municípios do Vale do São Francisco”, comemorou Jorge Lobo.
Sobre a possibilidade do Governo do Estado assumir a administração do UPA de Juazeiro e a Maternidade Infantil para ampliar o atendimento aos municípios da região, Jorge Lobo afirmou que é necessário primeiro investir nos hospitais de cada município da região. “Como nós estamos sufocados com a Rede Peba, o que mais queremos é que é se acabe com a regulação, e isso só acaba quando o governo do estado oferecer mais leitos e especialidades para que possamos evitar o deslocamento de pacientes para Juazeiro. Em Uauá acabamos de fazer a reforma do hospital municipal, e caso pudéssemos fazer pequenas cirurgias como vasectomia, vesícula, histerectomia, e outras, tenho a certeza que irá diminuir o fluxo de movimento em Juazeiro. No entanto, é necessário que o governo do estado nos ajude nessa situação fazendo investimentos nos hospitais municipais.”
Nos últimos dias, o secretário municipal tem recebido críticas de populares do município referente a alguns problemas de atendimento na pasta. “O problema da saúde existe em todo pais. Quando tomamos posse em janeiro de 2021 a nota do município era 1.0 – isso na escala de 1 a 10 -, hoje estamos com 7.0. Ainda quando assumimos, o município não tinha um gabinete odontológico, hoje temos dez; nós tínhamos 3 médicos do programa, hoje temos dez; tínhamos 3 ambulâncias, hoje temos 13 veículos; antes tínhamos duas ambulâncias do Samu, hoje temos 3; no hospital tínhamos uma, hoje temos três. Na questão do tratamento da alta complexidade, temos sofrido muito. Na hora que se fizer uma cirurgia dentro do hospital, aí o povo vai dizer que a saúde está boa. Pelos números a saúde melhorou bastante, pois o meu maior problema dentro de Uauá se chama regulação”.