Sem armas e pouco sexo: 5 curiosidades sobre a vida das mulheres no cangaço
As cangaceiras não eram as responsáveis por cozinhar nem por lavar as roupas do bando, sendo apenas as companheiras dos cabras de Lampião
Entre o século 18 e começo do 20, o fenômeno do cangaço se espalhou por todo o sertão nordestino. Símbolo de banditismo, mas muitas vezes de heroísmo, os grupos eram formados apenas por homens. Os chamados cangaceiros viviam uma rotina de nomadismo e crimes.
Mas a exclusão das mulheres dos bandos mudou quando o maior de todos os cangaceiros, o próprio Lampião, decidiu que sua companheira, Maria Bonita, entraria para o grupo e o acompanharia em toda sua movimentação por vezes precária. Depois delas, muitas outras puderam entrar para o cangaço.
A Aventuras na História separou 5 curiosidades sobre a vida das mulheres no cangaço. Confira!
1. Entrada para o cangaço
Maria Bonita entrou para o cangaço por vontade própria. Ela queria seguir o cangaceiro que estava observando há tempos e aproveitou a oportunidade para deixar sua vida monótona ou marido abusivo para trás. Algumas mulheres também tomaram decisões parecidas, mas outras foram obrigadas a seguir o grupo.
Inúmeras moças foram estupradas e sequestradas por homens de Lampião para permanecerem com o grupo no sertão. Uma delas, que se tornou famosa pelo nome Amazona do Sertão, foi Dadá. A moça foi raptada por Corisco, o braço direito do chefe, aos seus apenas 13 anos de idade e ficou com o bando por muito tempo.