Senador garante direitos dos reassentados de Itaparica

O senador Humberto Costa (PT-PE) garantiu ontem (25) no Recife que os reassentados do perímetro irrigado de Itaparica terão todos os seus direitos garantidos pelo governo federal.

humberto tenso

Cerca de cinco mil famílias vivem no reassentamento e até pouco tempo atrás queixaram-se da Celpe por ter cortado a energia do local por falta de pagamento.

Segundo o senador, o governo federal enviou-lhe um documento, assinado por secretários do Ministério da Integração Nacional, Codevasf e Secretaria-Geral da Presidência da República, no qual se compromete a dar continuidade às políticas públicas no local e a não interromper os serviços de fornecimento de energia elétrica, uma das maiores preocupações da comunidade.

O governo, disse ainda o senador, planeja criar uma mesa de diálogo permanente na segunda quinzena do mês de junho.

Humberto costa lembra que o reassentamento de Itaparica é uma “conquista” da população rural que foi obrigada a sair de suas terras, inundadas pela formação do reservatório da Hidrelétrica de Itaparica, garantida por meio de um acordo firmado com a Chesf em 1986.

Os projetos de irrigação estão localizados nos municípios de Glória, Rodelas e Curaçá, na Bahia; e Santa Maria da Boa Vista, Orocó, Belém de São Francisco e Petrolândia, em Pernambuco.

“Trata-se de uma importante área no Nordeste brasileiro que se desenvolve e garante renda e emprego às pessoas. Os projetos somam 18 mil hectares de áreas irrigadas, que geram um PIB agrícola de cerca de R$ 200 milhões por ano para a região”, ressaltou o senador durante um encontro ocorrido na última quinta-feira (21).

De acordo com dados da Codevasf, 40 mil pessoas dependem diretamente dessas atividades agrícolas.

O manifesto entregue ao Governo Federal diz que as atividades nos reassentamentos correm o risco de serem paralisadas porque a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) e a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), assim como as empresas responsáveis pelos serviços de manutenção e operação, ameaçam cortar o fornecimento de energia.

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