Servidora condenada pelo STF rompe tornozeleira, desaparece e Justiça avisa Moraes
A servidora pública Maria Aparecida Medulo, de 52 anos, condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, fugiu após romper sua tornozeleira eletrônica, conforme informado pela Justiça de São Paulo, na última quinta-feira (27), ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
A servidora é acusada de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano ao patrimônio público e deterioração de patrimônio tombado. Ela foi presa em flagrante durante os atos antidemocráticos em Brasília.
O ministro Alexandre de Moraes concedeu liberdade em agosto de 2023, com a condição da utilização da tornozeleira eletrônica.
Segundo o site Metrópoles, em 20 de maio deste ano, a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP) reportou à Justiça o rompimento da tornozeleira.
Desde então, a Justiça determinou que a acusada explicasse sobre o rompimento do dispositivo.
“Em análise ao referido monitoramento, foi possível constatar que no dia: 20/05/2024 às 11h15 a monitorada em questão incorreu na violação”, diz o ofício da SAP ao Judiciário.