O procedimento em questão ocorreu em 2014, quando inseriu hidrogel na região. A dançarina desembolsou cerca de R$ 30 mil e não obteve um resultado satisfatório, mas decidiu esperar, pois a substância pode ser absorvida em até três anos.
Durante a espera, no entanto, Sheila observou que sua bunda tinha “entortado totalmente”. Cinco anos mais tarde veio outro problema: dores intensas e febre alta enquanto trabalhava em Fortaleza. Em uma ida a São Paulo, ela foi internada no Hospital Albert Einstein com um grave quadro de infecção.
Segundo os médicos, a dançarina estava com celulite na coxa esquerda, provocada pelo hidrogel não absorvido da forma adequada. Foi o momento que ela teve que passar por uma cirurgia de drenagem.
![Sheila costuma compartilhar fotos de biquíni nas redes](https://cdn.atarde.com.br/img/inline/1280000/724x500/Ex-E-o-Tchan-Sheila-Mello-processa-medico-que-deix0128171900202408071338-1.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.atarde.com.br%2Fimg%2Finline%2F1280000%2FEx-E-o-Tchan-Sheila-Mello-processa-medico-que-deix0128171900202408071338.jpg%3Fxid%3D6322225&xid=6322225)
Mais problemas
Os problemas decorrentes do procedimento seguiram ao longo dos anos. Em 2020, precisou ser internada duas vezes para tratar as infecções originárias da substância. Depois de não conseguir ajuda do médico responsável pelo procedimento, ela descobriu que algumas mulheres morreram por causa do produto injetado no corpo.
Em consulta com outros profissionais da saúde, a dançarina ficou ciente de que o hidrogel foi aplicado em uma região do corpo não convencional e em uma quantidade acima do permitido pela Angência de Vigilância Sanitária (Anvisa). Foram aplicados cerca de 150 ml do produto em cada nádega, quando o limite é de no máximo 50 ml em cada lado.
No processo, Sheila pede quase R$ 2 milhões por danos morais, custos médicos e a perda temporária de sua capacidade de trabalho. O caso segue em segredo de Justiça.