Silêncio de Tarcísio após assassinato de agente em SP gera revolta entre policiais

Governador de São Paulo permaneceu em silêncio após morte da policial civil Milene Bagalho Estevam, causando desconforto entre profissionais da segurança

Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas
Governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil/EBC)
O silêncio do Governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), após a morte da policial civil Milene Bagalho Estevam, de 39 anos, tem gerado desconforto e descontentamento entre as forças policiais do estado, destaca o Metrópoles. Acostumado a exaltar as instituições de segurança paulistas em suas redes sociais, Tarcísio ainda não se manifestou sobre o incidente que resultou na morte da agente.Milene foi baleada neste sábado (16) pelo empresário Rogério Saladino. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública, a policial estava na residência de Saladino, localizada no bairro nobre de Jardim América, para coletar imagens relacionadas a um crime ocorrido na região no dia anterior. O empresário reagiu à presença da agente atirando, resultando em seu falecimento.

Durante o incidente, um colega de Milene Estevam, presente no local, respondeu aos tiros de Saladino, resultando na morte do empresário. Além disso, um vigilante da casa também foi alvejado pelo policial e não resistiu aos ferimentos. A policial assassinada deixou uma filha de cinco anos.

A ausência de pronunciamento de Tarcísio gerou perplexidade entre a categoria, especialmente após sua recente celebração dos 192 anos da Polícia Militar de São Paulo, enaltecendo-a como “a melhor polícia militar do Brasil”.

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