Sílvia Tavares diz que não ocultou provas e que polícia viu foto dela nua com faca no pescoço

Defesa do padre Airton Freire acusa mulher de ter apagado mensagens propositadamente

Sílvia Tavares, em visita à redação da Folha de Pernambuco, para detalhar denúncia contra o religioso
Sílvia Tavares, em visita à redação da Folha de Pernambuco, para detalhar denúncia contra o religioso – Foto: Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco
Negando as acusações da defesa do padre Airton Freire de Lima, a personal stylist Sílvia Tavares afirmou não ter cometido fraude processual e que a perícia da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) encontrou uma foto dela em situação vulnerável no celular do religioso.

“Me viram nua, com a faca no pescoço, arreganhada de frente e de costas, além de muito mais coisas absurdas. Foi aí que a casa dele caiu. Estão dizendo que eu ocultei provas, mas eu não fiz isso. Meu telefone está com a polícia e eu não tenho nada a esconder. Tudo o que puderem fazer para me taxar de prostituta, drogada ou de quem apagou provas, farão”, detalhou, com exclusividade à reportagem da Folha de Pernambuco.

A mulher, primeira a denunciar o padre, fez um paralelo sobre a postura que ela e o padre tiveram durante o processo de “revista”.

“Fui eu que entreguei meu telefone, ao contrário deles, que esconderam”, disse, afirmando ainda que a perícia está satisfeita com a busca realizada no celular dela.

“A delegada disse para eles ficarem à vontade se quisessem periciar o meu telefone de novo, mas eles disseram que não era preciso”, complementou.

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