Sobradinho, Bertis; politicamente sepultados

Uma pequena e despretensiosa análise política do município que até outro dia era parte de Juazeiro
Sobradinho foi emancipado em 24 de fevereiro de 1989. Dos 35 anos de existência do município a família Berti governou por 8 anos com o patriarca da família, Luiz Berti; 8 anos com o filho, Luiz Vicente Berti, alguns dos anos de Gilberto de Balbino e por quase 3 anos com o atual prefeito, Cleyvinho Sampaio.
Ao longo destes anos foram se degradando, tornando a política um negócio rentável para a família e seus amigos.
Sem nenhuma razão concreta, apesar das muitas explicações e da acusação de traição, tentaram impor ao atual prefeito, Cleyvinho Sampaio, a volta de Luiz Vicente ou a substituição do atual vice, Jarques Canturil. Já não tinham força política.
Cleyvinho surfou. Transformou-se em líder popular, refez a relação prefeitura-prefeito-povo; conquistou apoios, ampliou o leque político, encantou os até então cabisbaixos e obedientes eleitores dos Bertis e os transformou em amigos. Não tinha como perder e levou a campanha não apenas para ganhar, mas para achatar, transformar em caldo de batata, a agonizante força política dos Bertis.
E eles? Resolveram pagar para ver, sem cartas na mão. Blefaram e nessa empreitada, natimorta, arrastaram, não se sabe com que argumentos, o Deputado Estadual Osni (PT), licenciado e que é Secretário de Desenvolvimento Rural; ao lado do Deputado Federal João Carlos Bacelar (PL) e mais dois deputados do PT: Valmir Assunção e Joseildo. Pra completar a salada trouxeram para o palanque antecipadamente derrotado dois ex-prefeitos de Juazeiro, Isaac Carvalho e Paulo Bonfim.
Não contentes e cientes que não tinham chance, trouxeram o nível da campanha para baixo. Tipo assim, como se fosse a lama do Lago na sua mais baixa cota: fakes, pesquisas falsas, maldades e acusações infundadas de todo tipo, a maioria pessoal e ofensivas, chegando à ameaças físicas a ex dedicados correligionários.
Se, em algum momento, acreditaram na vitória, olhando agora com calma, é de se duvidar. Impossível não sentir a rejeição nas ruas, o abandono dos “amigos”, a falsidade dos correligionários.
Sem querer ser nem analista ou vidente, duas coisas estão certas: A primeira é que o sucessor indicado de Cleyvinho não será um Berti. Impossível, ainda que o impossível em política seja regra. A outra coisa: Eles terão muita pouca coisa a oferecer aos apoiadores, sejam eles deputados ou apenas cidadãos sobradinhenses. Nem voto, nem esperança e nem fé.
Um Sobradinhense de Coração

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