O pedido foi apresentado pelo advogado José Luis Oliveira Lima, que representa o militar. Após a negativa da solicitação, o profissional criticou o magistrado.
“O nosso cliente é preso com base em uma colaboração viciada e a defesa não tem acesso a ela? Como podemos nos insurgir contra ela?”, questionou.
E acrescentou: “Respeito a decisão, mas evidentemente que não posso concordar com os seus termos. O nosso cliente é preso com base em uma colaboração viciada e a defesa não tem acesso a ela? Como podemos nos insurgir contra ela? O Judiciário, o Ministério Público e a Policial Federal têm acesso ao acordo”, diz outro trecho da nota, conforme a coluna Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Braga Netto está preso desde 14 de dezembro na Vila Militar, no Rio de Janeiro. É acusado de tentar obstruir as investigações da PF sobre a tentativa de golpe. Em depoimento à PF em fevereiro de 2024, afirmou que o general procurou seu pai, o general Mauro Lourena Cid, para supostamente se informar sobre sua colaboração premiada.