Em delação premiada, o advogado Alexandre Correa Romano, da Odebrecht, contou para a Polícia Federal como manteve tórrido romance com Gleisi num hotel de luxo dos Alpes da Suíça. Lá onde o calor dos corpos costuma afastar o frio, Gleisi Hoffmann, a senadora dos olhos verdes do PT, entregou seu coração ao amante.
E Paulo Bernardo, o marido traído, ficava em Brasília, seja como ministro do Planejamento, seja ocupando a cadeira principal do Ministério das Comunicações, enquanto sua estrela predileta flutuava em na realização de suas fantasias eróticas. O jornalista Mino Pedrosa conta em detalhes escandalosos as razões que estão por trás do apelido que a Odebrecht aplicou na senadora Gleisi Hoffman
No rastro do advogado Alexandre Correa Romano, a Polícia Federal encontrou um flat que era utilizado para guardar dinheiro e encontros clandestinos e amorosos. Segundo documentos da Operação Lava Jato, o flat fica na rua Jorge Chamas, 334, apartamento 44, em São Paulo. Romano recebia hóspedes ilustres que deixavam malas de dinheiro “esquecidas após a hospedagem”.
Segundo relatório de inteligência da Polícia Federal, o porteiro do flat entregou o vídeo do sistema de TV, onde Romano aparece chegando e deixando o flat 15 minutos depois, com uma mala que, revelou em delação premiada, estava cheia de dinheiro de propina.
Alexandre Romano foi preso na 18ª fase da Lava Jato, batizada de “Pixuleco ll”, e pediu o beneficio da delação premiada. No depoimento, as confissões causaram espanto nas autoridades. Ele revelou seu romance clandestino com a senadora petista Gleisi Hoffmann e sua respectiva intimidade com a senadora petista. A delação, que está sob sigilo, indica também o esquema de propina envolvendo o ex-ministro Paulo Bernardo.
O esquema revela a atuação de Paulo Bernardo, Vaccari, Antonio Palocci e José Dirceu.Logo após sua prisão, Romano descreveu em seu depoimento, todo o esquema de corrupção na área de Tecnologia da Informação (TI).
Os elementos colhidos levaram a PF a preparar a Operação tendo como alvo Antonio Palocci e Guido Mantega.Recorde-se que em delação premiada, Marcelo Odebrecht, presidente da empreiteira que leva seu nome, na sua mente fértil criou codinomes para planilhas de propinas pagas pelo grupo.
E quando se referia a senadora Gleisi Hoffmann, a chamava de “amante”.
O amante, portanto, tem nome, sobrenome e o coração tão “vermelho-petista” como o da loira paranaense. Advogado de 41 anos, nascido em Campinas, ex-vereador de Americana, interior paulista, Romano é amante do luxo e conhecido como um “bon-vivant”.
Ele dividia com a sua amante gostos excêntricos, como vinhos muito caros, joias e viagens a Portugal, Uruguai e outros países. Até hospedagem em icônico resort na Suíça. Além, é óbvio, da estreita amizade com o ‘amigo’ Lula. Em 2006, o “cara” segundo o presidente do EUA Barack Obama, foi presenteado no aniversário com relógio de R$ 90 mil, da marca suíça Frack Muller.
Tudo isso está documentado. São provas que incluem até recibo de 8 diárias na suíte ‘luxo’ do ‘The Gstaad Palace Hotel’, na região de Gstaad, Alpes suíços, onde o ‘casal’ festejava o dinheiro público em farras íntimas. (TopBuzz)