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Ontem, o homem de 35 anos que tentou assaltar uma equipe de apoio da vice-governadora de Pernambuco, Priscila Krause (Cidadania), no último sábado, foi preso novamente. Ele saiu do carro da viatura alegando que havia sido prejudicado e estava com os pés feridos de bala.
O suspeito foi preso no bairro de Maranguape 2, no município de Paulista. A companheira dele contou que ele ainda tentou fugir, mas não conseguiu escapar. Segundo ela, que não teve o nome revelado, ele tinha combinado com mais dois homens que iria roubar um carro, no último sábado. Ela disse que protestou, pediu que ele não fosse, mas não teve jeito.
A reportagem apurou que, diferentemente do que o suspeito falou, os pés dele foram feridos por vidros quando ele tentou fugir dos policiais e entrou numa barbearia, no bairro de Parnamirim, Zona Norte do Recife. No entanto, não havia curativos visíveis no homem. Ele conseguiu liberdade provisória, com medidas cautelares, em audiência de custódia ontem.
O juiz Aldemir Alves Lima entendeu que não foram anexados elementos ao caso que justificassem a prisão preventiva. Ele ainda entendeu haver contradições nas versões apresentadas pelo autuado e pelos policiais. “Tenho que a manutenção de sua segregação não se faz necessária, não revelando a documentação acostada aos autos qualquer risco a justificar sua segregação provisória, não se podendo inferir tão somente pela palavra da vítima ou pelos informes da polícia, ainda com a existência de contradição nas declarações constantes dos autos (da vítima com relação às declarações do autuado)”, destacou o juiz.
Ao juiz, no dia da audiência de custódia, o guardador de carros falou que “havia sido atingido pelos policiais nos pés, na mão e na perna por arma de fogo. Ele ainda alegou que a violência ocorreu quando já se encontrava imobilizado”.