Tabata Amaral (PSB) é criticada após ataque ao ex-presidente Lula (PT)

Do DCM – O advogado Marco Aurélio de Carvalho diz que os comentários de deputada Tabata Amaral (PSB – SP) sobre Lula (PT) não são surpreendentes. Ele coordena o grupo Prerrogativas e foi o organizador do jantar em que o petista e Geraldo Alckmin (sem partido) apareceram pela primeira vez juntos em público, em dezembro. Na segunda-feira (7), a deputada fez críticas ao ex-presidente e ao PT em um encontro com empresários.

“Os comentários da deputada Tabata em um festivo encontro de empresários em São Paulo são constrangedores, mas nem um pouco surpreendentes. A implicância dela com o PT e com Lula só não é maior do que a subserviência que a deputada vem demonstrando a uma parte da classe empresarial do nosso país”, diz o advogado à Folha de S.Paulo.

Tabata afirmou durante um jantar com empresários, em São Paulo, que vem “lutando bravamente” contra uma federação entre o PSB e o PT. Segundo ela, a ala paulista do partido tem posição “unânime” contra a proposta pois não quer que o partido vire uma “sublegenda”.

Segundo a deputada, o Brasil “comporta e precisa de uma esquerda mais moderna, que não olhe para União Soviética, ou para a Venezuela, mas sim para Portugal, ou para a Espanha, ou ainda para o Partido Democrata, nos EUA”. Ela chegou a dizer que é contra “qualquer passada de pano para ditadura e autoritarismo”.

Advogado diz que Lula deve relevar críticas de Tabata

O advogado diz que o ex-presidente deve relevar os comentários da deputada. “O presidente Lula é generoso o bastante para, sem rancores, debater o seu projeto para o país, e não se deixará conduzir por sentimentos menores. O apoio da deputada Tabata ao programa de reconstrução e de reconciliação do país é muito bem-vindo. Os desafios são enormes, e o que nos une é muito maior do que o que nos divide”, disse.

Carvalho afirmou também que “já que a gente vai ter o Lula (como candidato a presidente), que seja com um vice como Geraldo Alckmin”. O ex-governador deve se filiar ao PSB para dividir a chapa com o ex-presidente.

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