Tadeu acusa PT de suborno e diz que ‘desonestos’ e ‘Malvadeza Nilo’ querem ele fora da AL-BA
Sandro Freitas
Se o deputado petista Carlos Brasileiro e membros da base aliada do governador Jaques Wagner (PT) consideram aceitável a tática de esperar uma decisão favorável do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no processo que pode cassar o mandato do deputado estadual Capitão Tadeu (PSB), o socialista classifica a estratégia em curso na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) como caso de polícia. O parlamentar fez duras críticas a manobra noticiada com exclusividade pelo Bahia Notícias e partiu para o ataque contra os ex-aliados e agora adversários. Em nota enviada ao BN, Tadeu diz acreditar que o plano é uma forma “desonesta” encontrada por “algumas pessoas ligadas ao PT” e pelo próprio presidente da Casa, chamado por ele de “Marcelo Malvadez Nilo” (PDT), para manter Brasileiro no cargo e “furtar” o mandato do PSB. Para o deputado capitão, a Justiça Eleitoral tomou a decisão correta ao aceitar a liminar que o garantiu no cargo, com o repasse dos votos creditados ao então candidato a deputado estadual, que foi impugnado, Wank Medrado (PSL), em 2010. “A Justiça entendeu que houve um erro na prestação de contas da campanha anterior dele [para prefeito de Juazeiro, em 2008] e indeferiu a sua candidatura. Acontece que Wank é um excelente advogado e sabia que se recorresse para o Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília, ganharia de volta os seus votos. E assim aconteceu”, disse.
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