Terrorista bolsonarista
Depois que Donald Trum foi eleito pela segunda vez presidente dos Estados Unidos, no último dia 5, o ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PL) viu uma oportunidade de fortalecer o projeto da extrema direita no País. O atentado com bombas na Praça dos Três Poderes, na noite da última quarta-feira (13), no entanto, jogou um balde de água fria nas intenções bolsonaristas por ter sido ação justamente de um seguidor das ideias do grupo, por mais que os aliados de Bolsonaro façam ginásticas narrativas para negar esse fato.
Não restam dúvidas de que o homem-bomba Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, que se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), incorporou o discurso bolsonarista contra as instituições brasileiras e o ideal disseminado pela extrema direita de que o descontentamento com a política se resolve por meio de violência. Com o ato extremo, a única coisa que Francisco Wanderley conseguiu, além de tirar a própria vida, foi reforçar a pecha de intolerância que assombra Bolsonaro e aliados e jogar uma pá de cal no projeto de anistia aos golpistas do 8 de janeiro.