Segundo a Fiocruz, um projétil atingiu o vidro de uma sala na Bio-Manguinhos, fábrica de vacinas, ferindo uma funcionária com estilhaços. Ela recebeu atendimento médico imediato no local.
A fundação também informou que um supervisor da empresa prestadora de serviços foi levado “de forma arbitrária” para a delegacia. A instituição esclareceu que o vigilante estava realizando uma operação de desocupação e interdição de uma área do campus, como medida de segurança para trabalhadores e alunos, quando foi acusado de dar cobertura a criminosos que estariam fugindo.
Além disso, a Fiocruz criticou a ação policial, destacando que os agentes entraram no campus “descaracterizados e sem autorização”. A instituição ressaltou que a operação foi realizada sem comunicação prévia com a Fiocruz, colocando em risco a segurança de seus funcionários e estudantes.
Em nota, a Polícia Civil confirmou a prisão em flagrante do funcionário, afirmando que ele estava “auxiliando na fuga de traficantes da comunidade”. A corporação explicou que as diligências realizadas tinham como objetivo combater roubos e receptação de cargas praticados por facções criminosas que atuam nas comunidades da região.
A operação policial também causou o fechamento da Rua Leopoldo Bulhões, nos dois sentidos, e da orla do Rio Faria-Timbó, enquanto a Polícia Civil permanece no campus da Fiocruz. A recomendação aos trabalhadores, alunos e usuários do local é de cautela e evitar a circulação por áreas abertas até o fim da operação.