Trabalhadores do MST são usados como ‘massa de manobra’ em evento realizado em Juazeiro e Petrolina
Ação Popular
Dezenas de pessoas participaram na manhã de hoje (17), do ato público “Semiárido Vivo: Nenhum direito a menos”, em defesa da continuidade e ampliação das ações de convivência com o Semiárido e pela urgência na revitalização do Rio São Francisco. O evento foi organizado pela Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e Levante Popular da Juventude.
O senhor José Antônio da Silva, que reside em Serra Talhada/PE e pertence ao MST, disse que a categoria busca investimentos públicos nas ações de Convivência com o Semiárido, mas não soube especificar quais seriam os investimentos. “Estamos querendo benefício que estava para sair e não saiu ainda. Na verdade eu não sei o que estou fazendo aqui”, informou.
Por sua vez, o senhor José Alfredo Nunes, natural do município de Belém do São Francisco/PE, que também faz parte do grupo MST, disse que está sendo guiado pelos representantes do MST. “Eles estão nos guiando e eu acompanhando (…) não sei dizer bem o que estamos reivindicando”.
Membros da CPI da Funai e Incra articulam a aprovação de requerimento para devassar o financiamento público que banca as atividades do MST. Estão na mira do relator, Nilson Leitão (PSDB-MT), ONGs como a Associação Estadual de Cooperação Agrícola de São Paulo (Aesca), que recebeu muito dinheiro do Ministério do Desenvolvimento Agrário e é suspeita de repassar dinheiro para o caixa da entidade. Sobre o assunto, o AP questionou o Senhor José. “Rapaz, sabia que nunca soube disso”.
Ônibus de luxo de vários lugares do país a exemplo do Ceará, Pernambuco, Bahia, Paraíba, Maranhão, Pará, Alagoas e outros estados vieram participar do movimento que está sendo realizado nas cidades de Juazeiro e Petrolina.