Ainda segundo o órgão, a mortalidade dos jovens obesos por Covid-19 é de 57%. Segundo profissionais de saúde, uma das primeiras atitudes a serem revistas é a de perda calórica, como explica o professor de Educação Física da Pitágoras Caruaru Heber Silva. “É importante o exercício físico, mas sempre com conhecimento, para não afetar a saúde. As pessoas com obesidade precisam ter algumas restrições, pois há o risco de uma lesão, que, além de ser um prejuízo para o corpo, pode desmotivar a pessoa”.
No quesito alimentação, cada indivíduo responde de uma forma e precisa de determinada quantidade de alimentos, então o acompanhamento nutricional indispensável nesse processo. Segundo a nutricionista Adriana Stavro Outro agravante para obesos é em relação a imunidade. Estes apresentam alteração em diferentes etapas da resposta imune inata e adaptativa, caracterizada por um estado de inflamação crônica e de baixo grau.
Segundo a especialista, estes pacientes também têm maior concentração de várias citocinas pró-inflamatórias. “O tratamento é complexo e multiprofissional, pois os indivíduos obesos não enfrentam apenas um risco aumentado de complicações de saúde graves, mas também uma forma generalizada de estigma social”, destaca Stavro, que ainda lembra não existir dietas milagrosas capazes de acabar com o problema.
“O fato é que o que comemos é um dos principais determinantes de nossa saúde, expectativa e qualidade de vida, que quando bem administrada é uma ferramenta poderosa na prevenção e na melhora dos sintomas de muitas doenças”, finaliza.