TRE-MG rejeita dez impugnações e registra Dilma candidata ao Senado

Foto: FABRICE COFFRINI/AFP
Foto: FABRICE COFFRINI/A

O TRE-MG (Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais) aceitou nesta segunda-feira (17) o registro da candidatura ao Senado da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), derrubando dez impugnações apresentadas contra o nome da petista.

 

Segundo informações do UOL, as dez ações de impugnação da candidatura da petista haviam sido apresentadas pelo partido Novo e por alguns candidatos a deputado federal, entre eles, a candidata a deputada federal pelo Rio de Janeiro, Danielle Dytz da Cunha (MDB), filha do ex-deputado Eduardo Cunha (MDB), preso em Curitiba pela Operação Lava Jato.

Dilma lidera com folga as pesquisas para o Senado no Estado, com 28% das intenções de voto no último levantamento Ibope. Nas impugnações, o Novo e os candidatos alegavam que Dilma Rousseff está inelegível por oito anos, desde 2016, quando sofreu o impeachment.

Quando tirou o mandato da ex-presidente, o Senado Federal, porém, decidiu que ela perderia o cargo, mas não sofreria as consequências da condenação por crime de responsabilidade, como a inelegibilidade. No pedido à Justiça, o Novo e os deputados consideravam que a decisão do Senado em decretar a perda do cargo de presidente da República “sem a inabilitação para exercício da função pública viola frontalmente a Constituição da República, não podendo ser considerada apta a conferir capacidade eleitoral passiva a ora candidata Dilma Rousseff para o pleito 2018”.

 

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