Um papo descontraído com Hugo Regis e Henrique Rosa

Redação

Na sexta-feira (10) estive com o procurador do estado e professor universitário, Hugo Regis, e com o advogado Henrique Rosa, comentando sobre o movimento estudantil. Hugo afirmou que militou ao lado de familiares de Arraes e outras lideranças da esquerda em Pernambuco. Ele disse ainda que foi uma pessoa próximo do ex-governador Miguel Arraes e que tinha uma grande admiração por Eduardo Campos e o grande líder da Liga Camponesa, o ex-deputado federal Francisco Julião que se recolheu em Juazeiro nos aposentos do ex-prefeito Américo Tanuri a pedido do ex-governador Lomanto Junior na época da ditadura militar. 

Manoel Leão, Hugo Regis, Marcos Palmeira e Henrique Rosas

O ex-vice-prefeito de Remanso, Hugo Regis, é cheio de histórias, em um de seus causos, disse que já foi advogado de cachorro, isso mesmo, (Há!Há!Há!) quando um caçador em terras do sertão do Piauí estava pronto para caçar, “mas em vez da polícia prender o caçador, levou o pobre do cachorro para delegacia, pois o delegado estava me esperando, com a minha chegada chegou a cortejar, soltou o animal, que de tão feliz o animal pulou nos braços do dono. O delegado, com cara de brabo, deu uma bronca no safado do caçador”, disse aos risos.

Eu discursando na antiga Câmara de Juazeiro durante a primeira campanha de Lula para presidente. Na época, fazia parte do movimento estudantil

Na oportunidade, comentei referente ao tempo em que também fiz parte do movimento estudantil no Colégio Rui Barbosa e na Uneb quando cursei pedagogia fazendo parte do DCE. Na época, militei no Partido Comunista  fazendo política estudantil nos cursos de Agronomia, Direito e Pedagogia e no movimento estudantil secundarista. Quando fizemos uma comparação sobre o movimento politico estudantil de nossa época com a de hoje. Ele, Henrique e eu ficamos, apenas, no registro de glória do passado.

No movimento sindical, tive a honra de militar ao lado do saudoso José Pereira, um dos fundadores do PCB em Juazeiro, em 1937, 20 anos depois da Revolução Russa

Mas Hugo é uma pessoa de alma boa, não se abate, é sempre divertido e já pensa em escrever um livro. Ele disse que vai ocupar o espaço do Jornal Ação Popular (AP) para escrever os mais variados assuntos de interesse da sociedade.

 

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