UNE condena violência da Polícia

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Milhares de estudantes fizeram um protesto na tarde desta terça-feira (29), em Brasília, contra a aprovação da PEC que estabelece um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos.

A esplanada dos ministérios foi transformada numa “praça de guerra” após a polícia do Distrito Federal entrar com confronto com os manifestantes.

Os manifestantes depredaram parte do patrimônio público e foram reprimidos com bombas de efeito moral e spray de pimenta. A maioria deles era ligada à CUT e à União Nacional dos Estudantes.

A aprovação da PEC foi defendida na segunda-feira (28) no Recife pelo secretário de Acompanhamento do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida, durante encontro promovido pelo Lide Pernambuco que tem como coordenador o jornalista Drayton Nejaim Filho.

Os manifestantes defenderam o afastamento do presidente Michel Temer e a volta da ex-presidente Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto.

Após os incidentes envolvendo policiais e estudantes, que tocaram fogo num veículo e destruíram diversos banheiros químicos no local para atender a eles próprios, a UNE divulgou a seguinte nota:

A União Nacional dos Estudantes afirma que a manifestação organizada pelos movimentos estudantis e sociais neste dia 29 de novembro, em Brasília, foi um ato pacífico, democrático e livre contra a PEC 55.

Não incentivamos qualquer tipo de depredação do patrimônio público. O que nos assusta e nos deixa perplexos é a polícia militar do governador Rodrigo Rollemberg (PSB) jogar bombas de efeito moral, gás de pimenta, cavalaria e balas de borracha contra estudantes, alguns menores de idade, que protestam pacificamente.

Esse é o reflexo de um governo autoritário, ilegítimo e que não tem um mínimo de senso de diálogo.

União Nacional dos Estudantes

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