Vacinação contra a febre aftosa é prorrogada
Da Redação
Em função do prolongamento da seca na Bahia, a Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa foi prorrogada por mais 15 dias no Estado. A solicitação foi feita pelo secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, que esteve na última quarta-feira (30) em Brasília para discutir, pessoalmente, os termos da prorrogação. O pleito foi autorizado pelo Ministério da Agricultura (Mapa) e Superintendência Federal da Agricultura (SFA-BA), determinando que os municípios que não decretaram estado de emergência terão até o dia 15 de junho para vacinar todo o rebanho, e até o dia 30 de junho para declarar a vacinação na Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB).
O Coordenador Regional da ADAB em Juazeiro, Carlos Cléber Nascimento da Silva alerta a população aos cuidados de vacinação com os animais. “É bom que os seus criadores fiquem atentos ao prazo da campanha, porque é obrigado vacinar todos os animais que irão se deslocar de um município para outro ou que vão participar de alguma exposição” .
Na ocasião ele disse que os pecuaristas dos municípios em estado de emergência que não vacinaram seus animais, por falta de condições nutricionais, poderão realizar a vacinação a qualquer momento após o encerramento da campanha, não sofrendo penalidades administrativas. “Estamos trabalhando em prol de toda comunidade rural no Estado e garantindo condições mais favoráveis para que o pecuarista mantenha seu rebanho livre da aftosa”.
Com a seca, ele diz que a bacia leiteira teve prejuízos enormes. “Prejuízo incalculável, a cada momento estamos recebendo informações através dos nossos escritórios que a mortalidade é grande, estamos sempre acompanhando isso em loco e caso não chova dentre esses próprios dias o prejuízo será enorme”. Com relação ao abate das carnes na região, ele disse que existe 2 barreiras sanitárias na ponte Presidente Dutra e outra na entrada de Juazeiro.
“Isso vem facilitando a fiscalização, hoje temos 2 matadouros na cidade, a portaria exige que os animais sejam abatidos com acompanhamento de veterinários, mas Juazeiro passa por uma dificuldade porque as pessoas estão acostumadas a abater no mato e trazer para cidade, mas existem os bons criadores e os mal criadores que sabem quando o animal está doente e não manda a carne para ser comercializada na cidade, justamente para isso que serve a ADAB, nós não somos contra os criadores e sim a favor do abate legal”.