Vasco respira na Série B ao vencer o Brusque em jogo marcado por erros graves da arbitragem

O Vasco de Leandro Castan sofreu para conseguir sua primeira vitória com Fernando Diniz
O Vasco de Leandro Castan sofreu para conseguir sua primeira vitória com Fernando Diniz Foto: Rafael Ribeiro / Vasco
Extra

Depois de dois empates frustrantes, o Vasco conseguiu sua primeira vitória com Fernando Diniz. Num jogo marcado por erros de arbitragem e pelo péssimo estado do gramado, os cruz-maltinos derrotaram o Brusque por 1 a 0 e ganharam um fôlego na luta pelo acesso.

A vitória magra permitiu ao Vasco chegar aos 37 pontos. Neste momento, está a sete do G4. Mas ainda restam mais jogos para completar a rodada. Na segunda, o time já volta a campo contra o Goiás, em São Januário.

O jogo ainda confirmou o bom momento de Nenê neste retorno ao clube. Autor do gol, o meia já marcou dois em três partidas e já confirmou que pode ajudar o Vasco em sua caminhada.

Mas o maior destaque da partida não foi nenhum jogador em campo. E sim a arbitragem, que interferiu diretamente no resultado. Primeiro, exagerou ao expulsar Leo Matos aos 43 da etapa inicial. E, dois minutos depois, anulou o gol do Brusque numa falha grotesca. Ao traçar as linhas de marcação para saber se Jhon Cley estava em condições no início da jogada, os operadores do VAR usaram o jogador errado como referência.

Ainda que seja difícil analisar qualquer atuação nestas condições, foi possível notar dois problemas no time do Vasco. O primeiro apareceu já nos primeiros minutos da partida: a já tradicional dificuldade de lidar com a bola aérea em sua área. Logo aos 5 minutos, o Brusque chegou a abrir o placar numa jogada iniciada em cobrança de escanteio. Mas a arbitragem invalidou o lance (aí, sim, acertadamente). E este não foi o único sufoco passado pelos cruz-maltinos neste tipo de situação ao longo da partida.

Para completar, o Vasco pecou em insistir com seu estilo num gramado em que, nitidamente, ele não é possível de ser praticado. Sem velocidade, a bola não ajudou a estratégia de jogo de muitos toques. Os números do primeiro tempo, quando o time jogou com 11 jogadores, deixam isso nítido. Sem conseguir infiltrar na área do Brusque, a equipe foi para o intervalo com apenas uma finalização (sem perigo, de Leo Matos).

A expulsão do lateral-direito mudou o cenário da partida, e Fernando Diniz soube aproveitar este novo cenário. Recuou as linhas, fechou a defesa e passou a esperar por uma oportunidade de contra-ataque. E ela veio. Aos 10, Zeca levantou pela direita na direção de Nenê, que concluiu de primeira. A partir daí, foi só segurar a pressão do Brusque para garantir a vitória.

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