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Nesta sexta-feira (10), Dia Mundial de Combate ao Sedentarismo, sociedades médicas e especialistas chamam a atenção para esta questão que acaba sendo o pano de fundo para o surgimento ou agravamento de uma série de doenças. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que o sedentarismo pode afetar até 500 milhões de pessoas no mundo até o fim desta década. Movimentar-se é uma forma de ganhar qualidade de vida, mas nem todo mundo consegue incluir a atividade física na rotina. Para isso, o R7 ouviu médicos e mostra a seguir sete passos que podem te ajudar nessa mudança de hábitos
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Mantenha-se ativo
Até mesmo pequenas adaptações na rotina podem tirá-lo do sedentarismo. Um exemplo é substituir o elevador pelas escadas, sugere a médica do esporte do Espaço Einstein Karina Hatano. Já o cardiologista Rizzieri Gomes, especialista em melhoria da qualidade de vida, afirma que “é inegável que se manter ativo traz benefícios” e diz que é compreensível a dificuldade em mudar a rotina sedentária, “especialmente quem tem que lidar com diversas coisas ao mesmo tempo”. O conselho dele é: “não desista”
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Foque na alimentação
Dietas ruins podem fazer com que você fique sem energia para se movimentar mais. Por isso, Gomes recomenda que sejam feitas substituições na alimentação diária, “deixando-a mais saudável com frutas, verduras e legumes”. “Não é preciso radicalizar e cortar tudo, mas diminuir a ingestão de embutidos e açúcares, por exemplo”, complementa. O especialista também reforça a importância de tomar mais água durante o dia
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Tenha boas noites de sono
Estudos já mostram que pessoas que dormem bem têm mais qualidade de vida e até conseguem emagrecer com mais facilidade. Por isso, é essencial fazer a higiene do sono e dormir entre 7 horas e 9 horas por noite. “Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico – durante o sono ocorrem vários processos metabólicos que, se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio, e mesmo a longo prazo. Sendo assim, a qualidade do sono está diretamente ligada à qualidade de vida e à promoção da saúde”, salienta Gomes
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Karina recomenda que você escolha uma atividade com a qual se identifique, como, por exemplo, dança, caminhada, natação, luta… O fundamental é sentir prazer ao fazê-la, desta forma, será mais fácil incluí-la na rotina
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Faça trocas
Karina Hatano sugere ainda duas adaptações na rotina que podem ser benéficas. “Troque o tempo de tela (computador, TV, celular…) por mais passos no dia a dia; [e] troque seu tempo sentado por mais tempo em pé, aproveite e já coloque o alongamento no dia”. Um relógio que conte os passos feitos por dia pode ser um ótimo aliado
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Conheça os seus limites
Rizzieri Gomes pondera que é imprescindível estabelecer metas alcançáveis para as atividades. “Você pode começar com uma caminhada três vezes por semana, em vez de criar uma meta de ir todos os dias. Você pode pedalar duas vezes por semana e caminhar outras duas ao invés de criar metas que você tenha alta chance de fracasso”. Isso evita que você sobrecarregue seu corpo e seja obrigado a parar por causa de alguma lesão
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Não se compare aos outros
“Cada pessoa tem objetivos pessoais, preocupe-se com a sua evolução e com os seus resultados”, aconselha o cardiologista. A médica do Einstein também propõe que a hora da atividade seja importante para a mente. “Aproveite o momento de exercitar como seu momento especial, procure dedicar esse tempo para relaxar os pensamentos e meditar”, finaliza.
