Verba parlamentar da senadora Lídice da Mata é jogada no ‘lixo’ em Juazeiro

 

Da Redação

Depois de décadas de espera, a população de Juazeiro comemorou o início das obras de ampliação e pavimentação da rodovia Salitre, em fevereiro deste ano. Uma antiga reivindicação daqueles que trafegam pela rodovia abandonada. A execução da obra seria realizada diretamente pela Codevasf, com apoio da Prefeitura. Orçada em 8,7 milhões, a obra foi iniciada com, apenas, R$ 1 milhão para sua execução, conseguida através de emenda parlamentar da senadora Lídice da Mata (PSB).

Na ocasião de início da obra, quando o Prefeito Municipal, Isaac Carvalho e o Superintendente da 6ª Regional da Codevasf, Emanuel Lima, convidaram a imprensa para anunciar a realização, já havia uma desconfiança de que faltaria recurso e não deu outra.

A obra começou a passo de ‘tartaruga’ e hoje se encontra parada. A assessoria da Codevasf diz que houve problema para compra de material, que a empresa que inicialmente ganhou a licitação para execução da obra faliu, mas que a obra vai ser retomada. O chato é que o recurso que foi conseguido por Lídice foi usado e desperdiçado. Já que o pouco que foi feito está se perdendo, claro, pela não continuidade do serviço.

Em 2010, o ex-deputado, Joseph Bandeira, conseguiu através de emenda R$ 3,2 milhões para executar o projeto. Na época o projeto estava orçado em R$ 8,2 milhões, mas restou participação da ajuda de mais dois ex-deputados: Jorge Khoury e Edson Duarte que não direcionaram recursos para ajudar na conclusão da obra. Na época, até o ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima se negou em ajudar, pois na época a superintendência era administrada por Ana Angélica, indicada por Joseph Bandeira.

Em Juazeiro o que não é derrubado se transforma em cemitério de obras abandonadas, tendo como outro exemplo, o tão anunciado Anel Viário e a obra de pavimentação dos corredores urbano.

O dinheiro direcionado pela Senadora foi jogado no  lixo, dinheiro público, da Nação, apago com muito sacrifício para ver um crime como este acontecer e nada ser feito pela Justiça.

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