Vereador Anibal Araújo vota contra projeto que suspende pagamento de parcelas negociadas com IPJ

 

Da Redação

Foi aprovado no dia de ontem (09), durante sessão ordinária da Câmara Municipal de Juazeiro, o Projeto de Lei de autoria do Poder Executivo Municipal que prevê suspensão temporária e excepcional, do pagamento da dívida do Executivo Municipal com o Instituto de Previdência de Juazeiro (IPJ).

O vereador Anibal Araújo (PTC) votou contrário o projeto, que segundo o mesmo, é prejudicial à classe dos trabalhadores. “O resultado já era de se esperar porque a oposição é minoria.  Este projeto suspende pagamento de no valor total de R$ 6 milhões, sendo que cada parcela era de R$ 151 mil mensal. Esta dívida foi contraído no ano de 2016 pelo ex-gestor Isaac Carvalho. Com o passar do tempo, a divida se transformou numa bola de neve  com os servidores sempre pagando.  Com a reforma previdenciária municipal, houve a diminuição do percentual da alíquota patronal, ou seja, a do servidor aumentou de 11% para 14%  e do patronal que é o prefeito, foi reduzida com validade até o ano de 20151. Quando chegou agora o desconto nos salários, muitos servidores ficaram sem condições de pagar as contas de água e energia porque não esperavam por este impacto”.

“Coma suspensão desse parcelamento, está sendo retirado o dinheiro do suor dos trabalhadores. Eu votei contra, assim como os colegas Allan Jones, Bené Marques e Domingão por acharmos que este projeto é danoso e pode faltar dinheiro em caixa para pagar os novos aposentados e convênios”, avaliou.

Anibal afirmou ainda que o ex-prefeito Isaac  deixou “um problema para Paulo Bomfim, que agora está dando um chute nessa bola empurrando o problema para os futuros gestores. Tenho certeza que o próximo gestor enfrentará um problema muito sério  para administrar a cidade de Juazeiro”.

“Se chegou R$ 18 milhões para se resolver os problemas relacionados ao coronavírus, para que se mexer na galinha dos ovos de ouro que é o IPJ? Chegou muito dinheiro nos cofres da prefeitura a exemplo de R$4 milhões, logo depois mais R$ 18 milhões  do governo federal, pois com esse recurso tem condições de se resolver todo o problema”, concluiu.

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