Vereador que foi de oposição, e que depois se achou independente votando na situação em Uauá, coloca as unhas de fora e pode ser expulso do partido com perda de mandato

Como já era de se esperar, o vereador que até pouco tempo se dizia de oposição – depois independente já com o pé, perna e corpo dentro da prefeitura – terminou abraçando o governo municipal quando tomou uma decisão já esperada pelos vereadores verdadeiramente de oposição que não se renderam. De acordo o vereador Rosevaldo Loiola (PDT), foi apresentado requerimento de sua autoria na última sessão ordinária quando foi rejeitado através do voto de Zé Antonio (PMDB).

O documento se referia a devolução do Projeto de número 07/2017, de autoria do executivo, que tratava da renegociação da dívida que está sendo imposta pelo prefeito Lindomar Dantas (PCdoB) ao legislativo municipal para que autorize o pagamento através de um cheque em branco. De acordo contatos mantidos pela reportagem do AP com advogados, o projeto é inconstitucional e poderá implicar os vereadores em caso de improbidade administrativa.

A reportagem manteve contato com a direção estadual estadual do PMDB, e foi informada que estava, apenas aguardando um dos deslizes do vereador para que comprovasse o ato de abertura do processo de  discussão, e obviamente de expulsão com perda de mandato do vereador que foi aberto. “O PMDB não apoia a anarquia administrativa que foi instalada no município de Uauá, se ele fez algum tipo de acordo escuso em troca do mandato, que procure outro partido. Aqui não existe este tipo de vereador ou deputado oportunista em dizer que é independente para se dá bem”, informou através de nota a direção do partido ao AP.

Com a palavra o vereador.