Vereador Jerônimo de Oséas lamenta ação da Polícia Militar em Uauá que apreendeu motos

Ação Popular

O vereador Jerônimo de Oséas (PMDB), repudiou ação da Polícia Militar que realizou serviço de blitz no último sábado (12). A ação resultou a apreensão de 18 motos, dentre elas, de pessoas que mora na zona rural e que utilizavam dos veículos para transportarem mercadorias para a feira livre.

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Vereador Jerônimo de Oséas lamentou ação da polícia

“Conversei com o Tenente Getúlio que estava a frente da ação e disse que aquela decisão era precipitada. O que deveria fazer antes era um trabalho de conscientização para que as pessoas pudessem regularizar a documentação dos veículos com as carteiras de habilitação com prazo determinado. Caso essas pessoas não cumprissem o acordo, aí tudo bem”, lamentou o vereador Jerônimo.

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“…Agora temos um município que está enfrentando problemas sérios em sua economia provocados pelo Governo Federal e de repente aparece uma ação como esta da noite para o dia e prender todas as motos por questão em atraso eu não concordo, fica o meu repudio a PM ou qualquer outro tipo de polícia”, acrescentou.

“São através das motos que as pessoas trazem as suas mercadorias para vender na feira e com essa apreensão a feira teve pouco movimento nesta última segunda-feira. Ficou tudo parado, nos postos de combustíveis o movimento foi muito pouco, foi prejuízo total para a cidade”, avaliou.

Em contato com o capitão José Roberto, o prefeito Olímpio Cardoso (PDT) afirmou que ficou surpreso com a ação, mesmo porque alegou que não era contrário a ação, mas que ocasionou prejuízos para a economia do município devido a alguns dos veículos aprendidos serem de pessoas simples e trabalhadoras que transportam o pouco que produzem em suas propriedades para venderem na feira livre e no comércio. “A economia do município já não vai bem devido a crise que abalou o país, agora nos aparece mais este problema sem o nosso conhecimento. Vamos tentar contornar este problema. Não sou contra a ação da polícia, mas deveria haver uma parceria”, lamentou.

De acordo levantamento feito pela reportagem do AP, dias antes da ação ser realizada, ouve reunião com presenças de pessoas ligadas a oposição sem o conhecimento da administração municipal.

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