‘Viajando na maionese’

Se a presidente Dilma Rousseff não recolocar a economia dos eixos, não há viagem que dê jeito à sua perda de popularidade

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Cedendo às pressões de Lula, Dilma está conversando mais com os aliados e intensificando suas viagens pelo interior do Brasil. Só nos últimos quinze dias foram três – Maranhão, Bahia e Pernambuco. Além de diversos almoços e jantares com deputados e senadores da “base aliada”, bem como com o PIB nacional. O ex-presidente vinha se queixando do “isolamento” de Dilma no Palácio do Planalto e de sua aversão ao “aerolula” para visitar obras nos estados. Foi preciso que a popularidade dela chegasse praticamente ao fundo do poço para que a presidente caísse na real. Porém, como não tem obras para inaugurar, está entregando unidades habitacionais do “Minha Casa, Minha Vida”, que já estavam prontas há vários meses, e visitando outras que já foram visitadas diversas vezes, como o canal de transposição do rio São Francisco. Isso pode ser importante para ela. Mas se não recolocar a economia nos eixos, não há viagem que dê jeito.

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