Alfred Nobel foi químico, inventor, engenheiro, autor e pacifista. Ele também inventou a dinamite. De acordo com um biógrafo, ele leu seu próprio obituário num jornal francês, em 1888.
Nobel havia sido confundido com o irmão e a publicação saiu errada. No obituário, ele era criticado por inventar a dinamite, sendo chamado de “mercador da morte”.
Mas Alfred Nobel se considerava pacifista e resolveu doar a maior parte da sua fortuna de US$ 265 milhões para custear prêmios Nobel.
Os prêmios são hoje entregues a grandes realizações nas áreas de literatura, paz, economia, medicina e ciência.
O primeiro prêmio Nobel foi para Henry Dunant, co-fundador da Cruz Vermelha, em 1901.
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha já ganhou 3 prêmios – mais que qualquer outra entidade.
Alguns outros ganhadores: Madre Teresa, Nelson Mandela e Barack Obama.
O conjunto de prêmios mais famoso do mundo é o Prêmio Nobel. Concedido para a mais destacada realização nas áreas de literatura, paz, economia, medicina e ciências, eles foram criados há um século por Alfred B. Nobel (1833-1896), um homem que fez fortuna produzindo explosivos; entre outras coisas, Nobel inventou a dinamite.
O que motivou este sueco fabricante de munições a dedicar sua fortuna a homenagear e recompensar aqueles que beneficiaram a humanidade?
A criação dos Prêmios Nobel ocorreu por um acaso. Quando faleceu o irmão de Nobel, um jornal publicou um longo obituário de Alfred Nobel, por engano, acreditando que fora ele a falecer. Assim, Nobel teve uma oportunidade concedida a poucas pessoas: ler seu próprio obituário ainda em vida. Aquilo que ele leu o horrorizou: o jornal o descreveu como um homem que tornara possível matar mais pessoas, mais rapidamente, que qualquer outro que jamais tinha vivido. Naquele momento, Nobel percebeu duas coisas: que ele seria lembrado daquela maneira, e que não era assim que ele desejava ser lembrado. Pouco depois, ele estabeleceu os prêmios. Hoje, devido ao que ele fez, todos estão familiarizados com o Prêmio Nobel, ao passo que relativamente poucos sabem como ele construiu sua fortuna. O personagem de Shakespeare, Marco Antônio, estava errado: o bem que fazemos permanece vivo depois que deixamos este mundo. Para a maioria de nós, é o legado mais importante que deixamos para trás. Pensar sobre como seria o próprio obituário pode motivar alguém a repensar como está passando sua vida. Nenhum panegírico jamais disse como a pessoa se vestiu bem, viveu de maneira extravagante, teve férias fabulosas, dirigiu um carro caríssimo, ou construiu a casa mais luxuosa. Nunca ouvi alguém sendo elogiado por ser tão ocupado no trabalho que não achava tempo para estar com os filhos. Um telefonema para alguém que está solitário; um ouvido atento a uma pessoa com problemas; longas caminhadas com nossos filhos, dizer muito obrigado ao cônjuge e a D’us, cumprir mitsvot (atos de bondade e santidade) – estes são a própria essência da vida! Há uma bonita história sobre o notável anglo-judeu vitoriano, Sir Moses Montefiore. Ele foi uma das figuras mais destacadas no século dezenove. Amigo da Rainha Vitória e feito cavaleiro por ela, ele se tornou o primeiro judeu a atingir um alto posto na cidade de Londres. Sua filantropia se estendia da mesma forma a judeus e a não-judeus, e em seu centésimo aniversário, o jornal London Times devotou editoriais para elogiá-lo. “Ele demonstrou” – disse o Times – “que o ardente Judaísmo e patriótica cidadania são absolutamente consistentes um com o outro.”
Uma reflexão foi especialmente tocante: Alguém lhe perguntou: “Sir Moses, qual é o seu valor?” Moses pensou por um instante e declarou um número. “Mas certamente” – disse o questionador – “sua riqueza deve ser muito maior que isso.” Com um sorriso, Sir Moses respondeu: “Você não perguntou quanto eu possuo. Perguntou quanto eu valho. Portanto, calculei quanto eu doei para caridade este ano.” “Veja” – continuou ele – “você vale aquilo que está disposto a partilhar com os outros.” O Rebe respondeu: “As palavras da Torá não falavam apenas sobre aquele momento, mas por todo o tempo. Assim é com a pergunta que D’us fez a Adam e Eva. Não era dirigida apenas a eles, mas a cada um de nós em toda geração. Nós desperdiçamos nossos dias e noites com objetivos temporários, artificiais; somos consumidos pela auto-preservação e nossos prazeres, acreditamos que podemos nos esconder das conseqüências. Porém sempre, depois que perdemos nosso rumo, ouvimos a voz de D’us em nosso coração, perguntando: Onde está você? O que fez com a sua vida? Eu lhe dei uma certa quantidade de anos; como você os está usando?” D’us decide quanto tempo vai durar nosso capítulo na terra; cabe a nós tornar cada parágrafo e cada frase com um sentido. A imortalidade não está no tempo que você viveu, mas sim em como você viveu. Todo dia é um presente de D’us, e devemos usá-lo plenamente – para celebrar a vida e nos tornarmos uma bênção para os que nos cercam. Se, D’us não o permita, você tivesse de deixar este mundo amanhã, o que diria o seu obituário? Aquilo realmente que você gostaria que ele dissesse. |
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