Quem teve ou tem um amor de verdade sabe o quanto a distância dói. Clarence Purvis e Carolyn Todd se conheceram em 1947 e, assim como dito nos votos nupciais, apenas a morte foi capaz de separá-los – neste plano –, em 2013, após 65 anos de união. Nos últimos quatro anos Clarence não só não esqueceu da sua esposa como “carrega” ela para onde vai.

O casal norte-americano costumava frequentar um restaurante em Glennville, na Georgia, Estados Unidos. A história do viúvo se tornou conhecida quando ele foi visto almoçando no local ao lado de um retrato da fiel companheira. “Ninguém amou outra pessoa como nós amamos um ao outro. Ela sempre esteve comigo enquanto estava viva, e continua comigo agora”, disse Clarence.

Ele guarda vários objetos que lembram a esposa pela casa e faz, pelo menos, quatro visitas ao túmulo de Carolyn diariamente. Pode parecer uma atitude extrema, mas ele não liga muito para o que os outros dizem. “O amor verdadeiro não tem final feliz, porque o amor verdadeiro nunca acaba. Eu sinto muita saudade. Acho que ela sentiria o mesmo por mim”, explica Clarence.