Wagner defende majoritária “puro sangue” em 2026, e Geddel reage: “Galego sabido”
O senador Jaques Wagner defendeu a possibilidade de haver uma chapa majoritária puro-sangue em 2026, formada por ele, pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, e pelo governador Jerônimo Rodrigues, todos do PT.
A composição deixaria de fora o senador Angelo Coronel (PSD), que já manifestou interesse em buscar a reeleição – e até já lançou Rui à Presidência da República.
“Estou dizendo que acho bem possível uma chapa com esses três. Querendo ou não, é quem representa o Executivo. Quem comandou esse processo o tempo todo foi esse trio e eu diria que é um trio de sucesso . E acho que seria ou será uma chapa muito forte”, disse o senador em entrevista publicada pelo jornal A Tarde nesta segunda-feira (6).
Ciente do desconforto que a fala causa a aliados, Wagner já sinalizou que o movimento não será concretizado ao custo de uma divisão no grupo político, que hoje inclui PSD, MDB, PSB, Avante, entre outros.
“A gente vai acomodar todo mundo. Vou repetir, não apostem em racha, porque não vai haver. O grupo como um todo, a família como um todo, já tem maturidade suficiente para entender o jogo e a gente vai saber encaixar todas as nossas peças”, ponderou.
Nas redes sociais, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, cacique estadual do MDB, reagiu ao ensaio do petista e cobrou a permanência do MDB na composição.
“Galego sabido, jeitoso. Ele vai colocando quando se abre o olho já levou tudo. Como o conheço profundamente, aprendi a só conversar com ele com óculos de grau muito forte, aliás vou dar um modelo desse óculos para o MDB todo ficar atento. kkkkk, estamos na chapa é nela que queremos ficar”, escreveu Geddel.
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