De acordo com o G1, quem divulgou as informações foi o líder indígena Júnior Hekurari Yanomami, que preside o Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye’kuana (Condisi-YY).
Os corpos do adolescente e da mulher de 49 anos foram levados para a comunidade de Surucucu, enquanto os corpos das outras duas vítimas foram encaminhados para Awaris.
Crise humanitária Yanomami
A terra indígena Yanomami tem mais de 10 milhões de hectares distribuídos entre os estados de Amazonas e Roraima. Há cerca de 30 mil indígenas vivendo na região, incluindo os isolados, em 371 comunidades.
A presença do garimpo, principalmente na gestão de Jair Bolsonaro (PL), provocou a disseminação de doenças, levando a um cenário de crise humanitária.
Em janeiro deste ano, o presidente Lula esteve em Roraima para acompanhar a crise sanitária dos Yanomami. Na ocasião, ele prometeu pôr fim ao garimpo ilegal. Ele classificou a situação dos indígenas doentes como desumana.