A fala de João Roma

Ao tomar posse, ontem, no Ministério da Cidadania, o ministro João Roma Neto fez um emocionante discurso, com toque sentimental nas suas origens, no berço da sua escola política, o Estado de Pernambuco. Citou do aguerrido revolucionário Padre Roma, que tombou ensanguentado na Insurreição Pernambucana de 1817, ao avô João Roma, sem esquecer seus mestres na vida pública, Marco Maciel, Joaquim Francisco e Gustavo Krause.

O jovem ministro, com cultura política alicerçada em Pernambuco e carreira parlamentar na Bahia, chegou a se emocionar quando citou o avô João Roma, o Diabo Loiro, como era conhecido o ex-deputado federal por Pernambuco. “Minhas referências vêm das batalhas dos Guararapes, do meu Pernambuco, a Roma dos grandes guerreiros”, disse. Seu discurso foi curto, mas recheado de referências que o levaram à vida pública.

Lembrou os ensinamentos de Marco Maciel, político honrado, responsável pela chamada escola dos bons princípios, da moralidade, do servir sem servir-se dos cargos. Agradeceu a Joaquim Francisco e Gustavo Krause, que a ele delegaram missões públicas que lhes ensinaram o caminhar da vida digna e de cabeça erguida. “Devo muito do que aprendi a Marco Maciel, Joaquim Francisco e Gustavo Krause”, enfatizou, leal a quem lhes estendeu a mão no início da sua vida pública.

Correto e justo, João Roma fez um agradecimento de público ao seu padrinho político na Bahia, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, presidente nacional do DEM, a quem serviu como chefe de gabinete, por quem foi estimulado e apoiado a disputar o seu primeiro mandato de deputado federal pela Bahia de todos os santos e também de todos os pecados. ACM não apoiou a indicação dele para o Ministério e chegou a retaliar com a demissão de aliados na Prefeitura de Salvador.

Sobre a dura missão que tem pela frente, comandando a pasta que cuida dos pobres, que faz ação social no Governo Bolsonaro, João Roma prometeu não desamparar ninguém, mas fazer chegar a todos os programas de distribuição de renda e de justiça social do Governo. “Vamos promover a inclusão social, amparar os excluídos”, afirmou.

Por: Magno Martins

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