Aliados sobre Alckmin: apoio só a Doria, chutar França

ampla chapa articulada por João Doria (PSDB) na disputa pelo governo de São Paulo aumentou a pressão para que Geraldo Alckmin, o presidenciável tucano, rompa o palanque duplo que tem no estado e abrace de uma vez a campanha do correligionário. Alckmin tem evitado agendas com Doria para não melindrar o governador Márcio França (PSB), que era seu vice e o sucedeu no comando da administração. Agora é aconselhado a escolher um lado, ainda que desagrade o pessebista.

Enquanto Doria lidera a disputa estadual e, com a adesão do PP, garantiu a maior fatia da propaganda eleitoral vislumbrando agora até a vitória no primeiro turno, Alckmin patina nas pesquisas e aparece abaixo de Jair Bolsonaro mesmo nas enquetes com eleitores paulistas.

Márcio França sempre foi um aliado fiel do presidenciável tucano e tornou-se peça decisiva na queda de braço interna que ainda impede o partido dele, PSB, de apoiar nacionalmente a candidatura de Ciro Gomes (PDT) ou a do PT, rivais de Alckmin.

Após o desembarque do PP de seu arco de alianças, França passou esta sexta (22) reunido com dirigentes de partidos que o apoiam. Tenta impedir que outros debandem. A traição do Progressistas atiçou o apetite por cargos de siglas que hoje estão com ele, como PHS e PRP.  (Daniela Lima – Painel, FSP)

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