Campanha: TV ajuda, mas não é infalível

 

Carlos Brickmann

É ou não é – Alckmin finalmente tem sua chance de crescer – tanto que, após acertar a TV (quer dizer, com os partidos que cedem seus tempos de TV), recebeu a companhia, em comício, de João Doria Jr., candidato favorito ao Governo paulista e que tinha esperanças de substituí-lo na luta presidencial.

Só que TV ajuda mas não é infalível: em 1989 (quando Collor derrotou Lula no segundo turno), o maior tempo era de Ulysses Guimarães, PMDB, que ficou em sétimo.

O segundo em tempo foi Aureliano, que ficou em nono.

Bolsonaro é um dos destaques da campanha, mas tem sete segundos de TV. Pela posição na pesquisa, deveria ter multidões de pretendentes a vice. Mas ainda não encontrou ninguém: tentou o senador Magno Malta (em busca do voto evangélico), o general Hamilton Mourão; anunciou o general Augusto Heleno, que comandou as tropas da ONU no Haiti, tem excelente imagem entre os militares. Teve suas propostas rejeitadas. Hoje, pensa na advogada Janaína Paschoal, que, com Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr., apresentou a proposta de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

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