A atriz, bailarina e assistente de palco Carol Nakamura esteve no programa Pânico na rádio Jovem Pan nesta quarta (20) e relembrou a época do Faustão.

“O Faustão não é difícil, o ao vivo é muito complicado. Principalmente porque eu fui contratada com bailarina, e depois de alguns anos eles colocaram dez meninas para estudarem. A gente fez aulas com uma coach, e isso foi numa segunda-feira, na quinta-feira eu recebi a notícia que eu iria para a plateia no domingo. Só que eu nunca tinha feito nada”, revelou.

“Eu falei: ‘faço o que na plateia’ e disseram: ‘Vai na dele [do Fausto], vai na dele’. Ao vivo, 40 milhões de pessoas, várias câmeras, 600 pessoas na plateia. O primeiro dia foi muito assustador. Primeiro dia que ele falou “Carol Nakamura” eu só ouvi Carol Nakamura, não ouvia mais nada, aí você “aperta um botão” ‘preciso sobreviver, preciso responder’ e aí você vai indo e depois vai pegando o jeito, vai entendendo como as coisas acontecem”, declarou.

Depois ela ressaltou a dificuldade. “Você não está entendendo o desespero. O povo falando, querendo tirar foto, não dava pra passar, enfim você participa do programa inteiro, não é de um quadro específico, então você tem que estar antenado o tempo todo. As vezes ele falava com você, você estava de costas, você estava tossindo, se você tosse, você perde um assunto, é nesse nível, muito rápido, então eu tinha que tomar muito energético, uns 10”, comentou.